Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

A música, as marcas e o consumo

Por Comunicação. Publicado em 25/07/2017 às 00:00.

A música é fortemente associada e atrelada às marcas. Pelo menos esta é afirmação de Angélica Okamoto, diretora de marketing do Vagalume, site responsável por desenvolver o estudo All About Music. Realizada com o propósito de levar às marcas e anunciantes uma análise completa sobre o papel da música, na vida dos brasileiros, e conhecer o consumo de música digital de diversos perfis, a pesquisa baseou-se em desk research, talk group com homens e mulheres, de 15 a 35 anos, das classes A, B e C, e entrevista quantitativa online com três mil respondentes em 2017. “A música e o artista servem de inspiração. As marcas que os cantores falam em suas produções, fazem com que os clientes projetem isto como desejo”, afirma a profissional.

O estudo constatou que as mulheres costumam ouvir, diariamente, sete horas de música, enquanto os homens seis. A maioria dos entrevistados (64%) escutam seus artistas nos momentos de locomoção, 52% dedicam seu tempo somente para ouvir música, 43% quando estão estudando, 32% ao trabalhar e 25% enquanto jogam. Para Angélica, o brasileiro ouve muita música, justamente por poder levá-la a diversos lugares. “O que nos chamou muito a atenção é que as pessoas não param para ouvir música e, mesmo assim, ela se torna a protagonista da atividade”, fala.

Ao todo, 83% dos respondentes escutam música no smartphone; 16%, no notebook; 41%, na TV; 40%, em rádios; e 38%, em caixas de som. “Quando olhamos a evolução da mídia e pegamos de 30 anos para cá, a música começa a ser executada em tela”, explica a diretora de marketing do Vagalume.

Mais da metade (59%) dos entrevistados pela All About Musica compram alguma coisa associada aos artistas ou a um grupo de música. Quando perguntados sobre shows, quatro entre dez pessoas vão a uma ou mais apresentações por mês. Entre aqueles que frequentam um, 8% gastam R$ 24, 19% compram ingressos de R$ 25 a R$ 49, 42% adquirem por R$ 50 a R$ 99, 21% gastam de R$ 100 a R$ 199, e 10% veem seus ídolos por R$ 200 ou mais. De acordo com a pesquisa, 68% costumam sair da cidade para ir a shows e eventos musicais. “A grande palavra deste estudo está sendo diversidade. Isto acontece porque são diversos dispositivos, para diversos momentos, pessoas e estilos. Aquilo que tínhamos antes de tribos, de quem gostava de rock andava com roqueiros, percebemos que não acontece mais. A música se popularizou”, diz a executiva.

Fonte: Meio e Mensagem