Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

12.12 – GIRO DE NOTÍCIAS – 10H

Por Toni Casagrande. Publicado em 12/12/2017 às 11:04. Atualizado em 18/07/2018 às 17:28.

Uma massa de ar frio avança pelo sul do país e empurra a maior parte das nuvens para longe do Paraná. Assim, faz menos calor durante o dia no leste e no centro-sul do estado. No restante do Paraná, o tempo fica quente e abafado. Máximas de 25ºC em Ponta Grossa; 26ºC em Curitiba e Paranaguá; 29ºC em Foz do Iguaçu e Guarapuava; 30ºC em Francisco Beltrão, Arapongas e Londrina; e 31ºC em Cascavel, Campo Mourão e Maringá.

Um protesto em frente à Refinaria de Araucária, na grande de Curitiba, pode prejudicar o fornecimento de combustíveis para até sete estados. Um grupo fechou o acesso aos portões impedindo a entrada de caminhões-tanque. Mobilizações semelhantes acontecem nos portos de São Francisco (SC) e Santos (SP). Os manifestantes protestam contra a situação política do Brasil e afirmam que o objetivo dos bloqueios é justamente provocar a falta de combustíveis no país.

O movimento que bloqueia trechos da PR-170 e da PR-459, entre Pinhão e Guarapuava, desde a semana passada, conseguiu uma audiência com o INCRA hoje. O encontro está marcado para as 2 horas da tarde na sede Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Curitiba. Devem participar representantes do movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Movimento de Posseiros (MP) e dos quilombolas. Os bloqueios completam seis dias hoje. Depois da intervenção da Polícia Rodoviária Federal a passagem pelas barreiras é liberada de tempos em tempos, a critério dos manifestantes.

Mais de 2 mil caminhões estão parados no Porto Seco, de Foz do Iguaçu, no oeste do Estado.  A fila é consequência da greve dos auditores fiscais da Receita Federal. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Internacional de Foz do Iguaçu, 850 caminhões estão presos no pátio da Receita Federal e, pelos menos, 1.300 aguardam atendimento do lado de fora.  As cargas vivas e perecíveis tem prioridade na liberação. A paralisação dos  auditores começou no dia 1º do mês passado. Desde então, apenas 30% dos funcionários trabalham na fiscalização.