Um investigador da Polícia Civil de Foz do Iguaçu, no oeste do Estado, foi condenado por cobrar valores e produtos de pessoas que entravam no país com mercadorias contrabandeadas do Paraguai. O caso começou a ser investigado pelo Ministério Público em 2010, por meio de uma ação civil pública por improbidade administrativa. O policial e um cúmplice exigiam propina de compristas para não comunicar à Receita Federal sobre o contrabando. As vítimas eram abordadas pelos dois em uma simulação de fiscalização policial. A Justiça determinou ao policial à perda da função pública, a suspensão dos direitos políticos, a proibição em receber benefícios por três anos e o pagamento de multa equivalente a cinco vezes o valor da última remuneração que recebeu como policial.