A fuga dos presos no início da manhã da última quinta-feira expõe, mais uma vez, a fragilidade da Cadeia Pública de Guarapuava. O número preliminar de cinco fugitivos que saíram pelo solário apenas aumenta as estatísticas de tentativas e de fugas consolidadas neste primeiro semestre de 2018. De acordo com a 14ª Subdivisão Policial, de Guarapuava, de janeiro a maio foram oito tentativas contidas e três episódios de fugas em janeiro e fevereiro. Ninguém foi recapturado. De acordo com o delegado da divisão a cadeia tem capacidade para abrigar 166 presos provisórios e abriga hoje 370. Os condenados estão a espera de um julgamento, outra questão é a falta de segurança dentro da própria carceragem é diária. Por isso, os presos estão soltos entre as duas alas, espalhados entre os corredores e as celas.Uma saída para consertar esse problema prisional de Guarapuava, seria a construção imediata da Casa de Custódia, já liberada pela governadora Cida Borghetti (PP) e depende da doação do terreno de oito mil metros quadrados, junto ao Centro de Regime Semiaberto de Guarapuava (CRAG).