Quatro policiais militares acusados de matar um carroceiro em março do ano passado em Londrina, no norte, voltaram a ser presos na manhã de hoje. Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos em uma ação com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, o Gaeco e da Corregedoria da Polícia Militar. O pedido de prisão dos quatro policiais foi feito pela Promotoria de Justiça de Londrina, para proteger uma testemunha menor de 18 anos que disse ter presenciado o crime e estava sendo ameaçada. Segundo a Justiça Criminal de Londrina, a testemunha contou que estava no local do crime com a vítima e que levou tapas no rosto antes dos policiais mandarem que saísse do local. A testemunha disse, ainda, que ouviu os disparos contra o carroceiro. Os policiais já tinham sido presos no começo das investigações, mas preventivamente. A Justiça suspeita que a morte do carroceiro tenha ligação com a ‘‘noite sangrenta’’, uma chacina feita em janeiro do ano passado que deixou doze mortos e 14 feridos. A suspeita é de que a chacina seja uma vingança dos policiais pelo assassinato do PM Cristiano Botino.