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MP quer condenação pai que deixou filho provocar tigre e foi atacado pelo animal, em Cascavel

Por Redação. Publicado em 11/01/2019 às 09:00.

Força tarefa analisa dados financeiros do Paraná a promotora pede condenação de pai que não impediu filho de provocar tigre e acabou atacado pelo animal  em Cascavel. Confira com a Ligia Gabrielli.

 

 

 

 

 

 

Giro de Notícias COM TRILHA

Giro de Notícias SEM TRILHA

Uma força-tarefa criada pelo Governo do Estado vai avaliar os dados financeiros do Paraná detalhadamente. O trabalho da força-tarefa é considerado pelo governo uma ação prioritária e vai contar com uma equipe multidisciplinar da Fazenda, da Procuradoria e da Controladoria Geral do Estado, que serão responsáveis por estabelecer o tamanho das vulnerabilidades, medir os riscos e buscar soluções no prazo mais curto possível. O secretário estadual da Fazenda, Renê Garcia Junior, o grupo também vai avaliar as dificuldades de conclusão da implantação do Novo Siaf, Sistema Integrado de Finanças Públicas, já que segundo o secretário existem imprecisões nos gastos e empenhos feitos para pagamentos.

O Corpo de Bombeiros do Paraná confirmou a morte da sétima vítima por afogamento de um homem, de aproximadamente 25 anos, cujo corpo foi encontrado durante as buscas na região de Ponta do Poço, em Pontal do Sul. Desde o lançamento da Operação Verão Paraná 2018/2019 até agora foram registradas sete mortes por afogamentos nas praias do Paraná.

O Ministério Público Estadual (MP-PR) pediu a condenação do pai do menino que teve que amputar o braço após um ataque de um tigre no zoológico de Cascavel.  Em 2014, quando pai e filho de 11 anos passeavam no local. A promotora Andrea Simone Frias, responsável pelo caso, pediu a condenação de Marcos Carmo Rocha pelo crime de lesão corporal gravíssima, poque avalia que o pai poderia ter evitado o ataque do animal se tivesse pedido para o  filho sair da área restrita, dentro da grade de proteção ao visitantes, na qual o menino ficou por algum tempo provocando o tigre. A pena nestes casos varia de dois a oito anos de prisão. Imagens feitas por outros visitantes mostraram a ousadia do garoto e o pai nada fez. A promotora disse que o pai não queria que o filho fosse Atacado, mas teve uma atitude negligente cuja situação cabe o pedido de condenação. A defesa do pai do garoto também deve apresentar os argumentos.