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54% dos presos no Paraná são provisórios, média nacional é de 25%

Por Redação. Publicado em 31/01/2019 às 16:00.

54% dos presos no Paraná são provisórios, média nacional é de 25%, confira também detalhes da 59ª fase da Operação da Lava Jato, confira no Giro de Notícias com a Ligia Gabrielli.

 

 

 

 

 

 

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Levantamento do Conselho da Comunidade da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba – Órgão de Execução Penal, revela superlotação em 14 cadeias da região. As delegacias têm espaço para 341 detentos, mas a população abrigada chega a 1.170 pessoas, cerca de 3,4 vezes mais. O caso mais grave é na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, que só poderia receber oito detentos, mas abriga 114 presos, 14,2 vezes mais que sua capacidade. A situação dos distritos foi apresentada ontem ao Departamento Penitenciário do Estado do Paraná (Depen). O Conselho da Comunidade de Curitiba solicitou providências para a transferência de detentos já condenados para outras unidades prisionais. Atualmente, 54% dos presos no Paraná são provisórios. A média nacional é de 25%.

Os curitibanos estão atendendo ao chamado para vacinar conta febre amarela. A vacinação quadruplicou na capital nos últimos dias. Dados da Secretaria Municipal de Saúde, indicam que mais de cinco mil pessoas procuraram as vacinas nos últimos dias. A circulação do vírus da febre amarela no Litoral do Estado colocou a capital a RM e os municípios do litoral na lista de prioritários para vacinação.

A 59ª fase da Operação da Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira, 31 de janeiro, apura o pagamento de propinas pelo Grupo Estre em contratos de serviços na área ambiental, reabilitação de dutos e construção naval. São investigados 36 contratos que totalizaram, entre 2008 e 2017, mais de R$ 682 milhões, assim como pagamentos ilícitos superiores a R$ 22 milhões. Estão sendo cumpridos, em São Paulo, 3 mandados de prisão temporária e 15 mandados de busca e apreensão. Entre os alvos desta fase estão Wilson Quintella Filho, acionista e ex-presidente de empresas do Grupo Estre, um ex-executivo do grupo e o advogado Mauro de Morais.  As investigações tiveram como ponto de partida declarações de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, indicado e mantido no cargo pelo então PMDB, que celebrou acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF). O colaborador revelou que ajustou com Wilson Quintella o pagamento de propinas de pelo menos 1% dos contratos firmados pelo Grupo Estre (Estre Ambiental, Pollydutos e Estaleiro Rio Tietê) com a estatal.