Alunos que foram aprovados no último vestibular da Universidade Estadual de Londrina têm recorrido à justiça para garantir o acesso à universidade. Isso porque a UEL negou a matrícula de alguns candidatos. Várias ações questionam, principalmente, o ingresso de estudantes que disputaram vagas nas cotas raciais e que vieram de escolas públicas. No último vestibular, 1.250 inscritos concorreram a 438 vagas para negros. Os aprovados passaram pela análise de uma comissão que avalia a cor da pele do candidato, e isso, para alguns, provocou dúvidas. Uma das alunas que se declarou negra teve a matrícula negada e só conseguiu ser aprovada depois de entrar na justiça.