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Alep aprova projeto de lei que combate a violência obstétrica

Por Jornalismo. Publicado em 20/09/2018 às 16:31.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, o Gaeco, em parceria com o Ministério Público, cumpriu quatro mandados de prisão e 16 mandados de busca e apreensão, nesta quinta-feira (20), em Londrina, Bela Vista do Paraíso e Alvorada do Sul. A iniciativa faz parte da Operação Perímetro, que investiga indícios de organização criminosa integrada por empresários, servidores públicos e membros da procuradoria jurídica de Alvorada do Sul. De acordo com as investigações, o esquema criminoso manipulava licitações para limitar as empresas concorrentes, evitando a livre concorrência. Apenas nos últimos quatro anos, a empresa envolvida venceu 17 processos, cujos valores são de mais de dois milhões e meio de reais.

 

Desde o início deste ano, 105 pessoas já morreram de gripe no Paraná. Esse número fica ainda mais alarmante quando se pensam nos casos que já chegam a 628, de acordo com o último boletim da Secretaria de da Saúde. A maior parte das mortes é por causa do vírus A H3 e pelo vírus A H1N1. Curitiba lidera o número de casos da doença, com 154 ocorrências e 14 mortes. Depois aparecem Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu. Os idosos com mais de 60 anos representam 31% das mortes. A recomendação da é de que o tratamento seja iniciado o mais breve possível. O uso do antiviral, ainda nas primeiras 48 horas, pode reduzir a duração dos sintomas e, principalmente, a redução da ocorrência de complicações da infecção pelo vírus Influenza.

 

A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou um projeto de lei que combate a violência obstétrica e reforça os direitos das gestantes. A proposta abrange e detalha a lei que já está vigor, exigindo apenas a implantação de medidas de informação e proteção à gestante e à parturiente contra a violência obstétrica no Estado. É configurado como violência obstétrica qualquer ação ou omissão que cause à mulher morte, lesão, sofrimento físico, sexual e psicológico; a negligência na assistência no período de gravidez e pós-parto; a realização de tratamentos excessivos ou inapropriados sem comprovação científica de sua eficácia. O projeto também estabelece que são direitos da gestante e da parturiente a avaliação do risco gestacional durante o pré-natal; assistência humanizada durante a gestação, parto e nos períodos pré-parto e puerperal; o acompanhamento por uma pessoa indicada pela mulher durante os períodos pré e pós-parto; o parto natural, respeitadas as fases biológica e psicológica do processo de nascimento; entre outras determinações.

 

A forte chuva de granizo na madrugada desta quinta-feira causou estragos em várias cidades no norte e noroeste do Estado. De acordo com a Defesa Civil o município de Bela Vista do Paraíso teve, ao menos, 100 casas destruídas. Em Ibiporã parte do telhado do terminal rodoviário desabou e uma árvore caiu em cima de um carro. Em Londrina, três árvores caíram. Em Tapejara, cidade que tem cerca de 16 mil habitantes, teve pelo menos 200 casas danificadas por causa do granizo e ventos fortes. O temporal causou quedas de árvores, danificou trechos de ruas e deixou um distrito sem energia elétrica. Por conta também do vendaval que atingiu Umuarama, aulas foram suspensas de uma escola que teve salas destelhadas. Além disso, oito famílias tiveram as casas destelhadas durante esta madrugada. O Instituto Nacional de Meteorologia publicou um alerta de tempestade classificada na escala de perigo, para a faixa que cobre as regiões Sul, Sudoeste, parte dos Campos Gerais, Norte e Oeste do Paraná.