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Delação que levou Temer à prisão foi rejeitada pela Lava Jato no Paraná

Por Jornalismo. Publicado em 21/03/2019 às 16:19.

 

 

 

 

Delação que levou Temer à prisão foi rejeitada pela Lava Jato no Paraná. Confira essa e outras informações no Giro de Notícias com Deividi Lira.

 

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O ex-presidente Michel Temer foi preso na manhã desta quinta-feira pela Operação Lava Jato. Temer foi preso enquanto saía de sua casa, em São Paulo, por determinação do juiz federal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas. Além do ex-presidente, também foi preso o ex-ministro de Minas e Energia no governo Temer, Moreira Franco. O caso que culminou nas prisões foi o suposto pagamento de propina pela Engevix, que tinha contrato com a Eletronuclear, responsável pelas obras da usina nuclear de Angra 3, na Costa Verde fluminenseAs informações de que o ex-presidente Michel Temer recebeu R$ 1,1 milhão de propina da Engevix, faziam parte de uma tentativa de acordo de delação dos executivos da empreiteira feita em 2016. A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba não aceitou a deleção e também nunca explicou por que rejeitou o acordo da Engevix. Esse inquérito é um dos cinco que foram autorizados pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal em 2019.

 

A escolha do nome do relator para a reforma da previdência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, que estava marcada para ocorrer nesta quinta, foi adiada. O deputado federal do Paraná, Felipe Francischini, presidente da CCJ ainda avalia possíveis nomes, mas enfrenta resistências do colegiado. O parlamentar afirmou que o início da discussão da proposta na Casa depende do governo se organizar para montar uma estratégia de atuação com os deputados. Francischini disse ainda que a ida do ministro da Economia, Paulo Guedes, na próxima terça-feira às duas horas da tarde, deve ajudar esclarecer dúvidas existentes entre os membros da CCJ.

 

O Paraná vai receber do governo federal nos próximos dias mais 106 mil doses da vacina contra a meningite. A remessa de doses extras vai garantir a regularização dos estoques na rede pública de saúde em todo o estado. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, houve um desabastecimento nas unidades de saúde por conta do envio de doses em quantidade insuficiente, por parte do Ministério da Saúde, no ano passado. A demanda mensal é de 88 mil doses, contudo apenas 66 mil estavam sendo encaminhadas ao Paraná. O problema foi agravado no primeiro trimestre de 2019 por causa do crescimento na procura pela vacina na rede pública de saúde. Um dos motivos foi o aumento no número de mortes por meningite no Brasil. Neste ano o estado registrou 144 casos de meningite dos mais variados tipos e 14 mortes.