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Em Toledo, estudantes começam negócio produzindo óleos essenciais

Por Redação. Publicado em 07/12/2018 às 08:45.

Em Toledo, no Oeste do Estado, um grupo de estudantes está transformando uma ideia sustentável em negócio. Confira com Vacy Álvaro.

 

TEXTO: Sustentabilidade: estudantes de Toledo transformam ideia de produzir óleos essenciais em negócio

Os óleos essenciais naturais podem ser utilizados como medicamentos, aromatizantes ou cosméticos. Apesar do Brasil contar com uma imensa biodiversidade para a extração de diversos tipos de matéria-prima, de acordo com dados do Sebrae apenas 3% dos produtos comercializados internamente são produzido no país.

Essa lacuna foi um dos motivos que levou um grupo de estudantes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), do Campus de Toledo, no Oeste do Estado, a transformarem uma ideia em negócio. Entre 130 projetos inscritos, a Organi foi uma das nove empresas selecionadas para o processo de incubação oferecido pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI).

O empreendimento tem como objetivo extrair óleos de diferentes fontes vegetais cultivadas em locais próprios e selecionados. Conforme explica a estudante de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, Lyanara Schneider Maranhão. “O principal propósito da Organi é extrair óleos essenciais de fontes renováveis, que estarão plantadas em locais próprios. Estaremos dando ênfase principalmente na qualidade e pureza dos óleos essenciais, juntamente com algumas universidades parceiras”.

De acordo com o diretor-superintendente do PTI, Jorge Augusto Callado, a nova empresa é um exemplo de como é possível gerar emprego, renda e inclusão, sem deixar de lado a conservação da biodiversidade: “Todas as iniciativas que têm como característica o uso sustentável dos recursos naturais e o respeito à conservação da biodiversidade são muito bem-vindas. Esse é um exemplo que estamos colocando os serviços ecossistêmicos e serviços ambientais à disposição da espécie humana. E isso tudo gerando emprego, renda e inclusão”.

A incubação para cada projeto aprovado pode durar até três anos e conta com o acompanhamento técnico da incubadora, desde a abertura da empresa até a fase de plena autonomia.