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Ex-governador Beto Richa é preso pela terceira vez

Por Redação. Publicado em 19/03/2019 às 09:00.

Ex-governador Beto Richa é preso pela terceira vez. Giro de notícias com Ligia Gabrielli.

 

 

 

 

 

 

 

Giro de notícias COM TRILHA

Giro de notícias SEM TRILHA

 

O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso hoje pela terceira vez na manhã desta terça-feira (19) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Curitiba. A prisão é por tempo indeterminado. Beto Richa é acusado de corrupção em um desdobramento da Operação Quadro Negro. A Operação Quadro Negro encontrou indícios de desvios de dinheiro na construção de diversas escolas estaduais. Segundo as investigações, a Construtora Valor recebeu cerca de R$ 20 milhões pelos contratos firmados com o poder público, mas não entregou as obras. Conforme o Ministério Público do Paraná (MP-PR), um setor da Secretaria de Educação produzia relatórios fraudulentos sobre obras em escolas estaduais.Os relatórios informavam que as obras estavam em andamento adiantado, entretanto, em muitos casos, mal haviam saído do papel.O ex-governador Beto Richa que já foi preso duas vezes na Operação Lava Jato, tem um salvo conduto e não pode se preso segundo ao ministro do STF Gilmar Mendes, no âmbito da lava jato, mas a operação que o levou para cadeia hoje é outra e encabeçada pelo Gaeco que também cumpre também mandados de busca e apreensão em imóveis da família Richa em Caiobá, no litoral do Paraná, e Porto Belo, em Santa Catarina.

Indícios de irregularidades levaram o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) a suspender a licitação da Secretaria da Administração e da Previdência do Estado do Paraná (SEAP) para a compra de cintos de guarnição para policiais militares. O valor da compra seria pelo preço máximo da licitação de R$ 12.322.041,30. O equipamento é parte do uniforme dos PMS e é usado no transporte de armas e algemas. O TCE-PR levou em consideração a Lei Geral de Licitações e Contratos após um pedido da empresa MD Comércio de Materiais de Segurança Ltda, que também participou do Pregão Eletrônico, que relata na denúncia, que a empresa Plural Marketing & Negócios Ltda., vencedora da licitação, tem como objeto social principal a prestação de serviços gráficos, atividade bastante diferente do serviço licitado. A MD Comércio de Materiais de Segurança Ltda alegou ter sido desclassificada em razão de vícios encontrados pela Comissão de Avaliação, cujos integrantes não são técnicos. O conselheiro Artagão de Mattos Leão acatou a suspensão e ressaltou também indícios de que teria havido falhas na condução do pregão. Ainda segundo o relator, a continuidade da licitação da forma como ficou estabelecida, poderia gerar um prejuízo de R$ 2.602.000,00 ao cofre estadual. O governo do estado tem 15 dias para apresentar documentos aio TCE.

Policiais civis estão nas ruas, na manhã desta terça-feira (19), cumprindo mandados judiciais em uma operação – batizada de “Proteção Integral” – contra a pedofilia. A ação ocorre em oito cidades do Paraná.

O objetivo é, conforme a Polícia Civil, combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. De acordo com a polícia, há 11 mandados de busca e apreensão. Eles são cumpridos nas seguintes cidades: Curitiba, Londrina (norte),Foz do Iguaçu (oeste),Cascavel (oeste),Almirante Tamandaré (Região Metropolitana de Curitiba),Palmas (centro-sul),Pato Branco (sudoeste),Cambé (norte).  Em cada uma dessas cidades, é cumprido um mandado de busca e apreensão, com exceção de Londrina, onde há quatro mandados. Ao cumprirem as buscas, os policiais civis vão verificar a existência de materiais ilegais– como fotos e vídeos – de crianças e adolescentes em situação de exploração sexual. Se forem encontrados esse tipo de material com os alvos, haverá prisão em flagrante, segundo a Polícia Civil.