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Ex-governador Beto Richa teria esquema de lavagem de dinheiro a partir de compras de imóveis no Paraná e Santa Catarina

Por Jornalismo. Publicado em 25/01/2019 às 16:00.

 

 

 

 

 

 

 

 

25.01 – GIRO DE NOTÍCIAS – COM TRILHA

25.01 – GIRO DE NOTÍCIAS – SEM TRILHA

O ex-governador do Paraná Beto Richa, que foi preso na manhã desta sexta-feira, usou um esquema para lavar dinheiro comprando imóveis em Curitiba e Balneário Camboriú, em Santa Catarina, isso segundo a denúncia feita pelo Ministério Público Federal. André Richa, filho do ex-governador, teria recebido pelo menos 2 milhões e meio de reais em espécie do esquema de corrupção das concessionárias de pedágio do Paraná e utilizado uma das empresas da família para lavar o dinheiro. O valor teria sido usado para aquisição de três imóveis em nome da empresa Ocaporã Administradora de Bens, que pertence a Fernanda Richa, esposa do ex-governador.

Um homem acusado de provocar a morte da esposa foi denunciado por feminicídio pelo Ministério Público do Paraná. O crime aconteceu no dia 1º de janeiro, em Matinhos, no litoral do Paraná. De acordo com o MP, a mulher foi agredida e jogada na piscina. Ela morreu afogada. O crime se enquadra como feminicídio já que envolveu violência doméstica. Familiares e testemunhas relataram que episódios de agressão eram comuns. Desde o crime, o denunciado está preso.

O site do deputado estadual José Francisco Bührer, do PSD, foi hackeado nesta quarta-feira. Ao acessar o portal, o cidadão é recebido por uma mensagem antigovernista. O hacker afirma que a corrupção virou parte da cultura política e diz estar preocupado com o “silêncio dos bons”. Francisco Bührer foi reeleito deputado em 2018 para um quinto mandato na Assembleia Legislativa do Paraná. Ao longo da carreira política, ele já respondeu a algumas ações civis públicas. No ano passado, ele teve cerca de 80 mil reais bloqueados pela Justiça durante uma ação que questionava os gastos do mandato.