Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Justiça da Grande Curitiba determina que médicos sejam proibidos de prestar serviços pelo SUS

Por Jornalismo. Publicado em 24/08/2018 às 17:18.

A Justiça de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, determinou que dois médicos sejam proibidos de prestar qualquer serviço pelo Sistema Único de Saúde, o SUS. Isso porque os médicos e outros réus, incluindo o ex-prefeito e os ex-secretários de Saúde da gestão 2013-2016, são acusados por fraudes. De acordo com o Ministério Público, os réus fraudaram vários processos licitatórios para contratação de mão de obra de médicos pelo Município de Campo Largo. Houve dispensa irregular de licitação, com convite para que uma única empresa apresentasse a proposta. A empresa é de um dos médicos e firmou contratos que geraram pagamentos de mais de 11 milhões de reais.

Oito mil equipamentos usados para medir o consumo de água foram apreendidos em um barracão de produtos recicláveis, em Curitiba. A apreensão dos hidrômetros foi feita pela Delegacia de Furtos e Roubos, técnicos de operadoras de telefonia e representantes da Sanepar. Para resolver essas questões, mais ações em conjunto com representantes de operadoras de telefonia e com as estatais de energia elétrica e de abastecimento devem acontecer. O prejuízo foi estimado em 640 mil reais. Os hidrômetros tinham identificação das companhias de abastecimento do Paraná e de Santa Catarina. Um homem foi preso em flagrante. Ele pagou fiança e vai responder em liberdade por crime de receptação qualificada.

 

O indicador de Intenção de Consumo das Famílias teve queda neste mês de agosto. De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná, a Fecomércio PR. Apesar da variação mensal negativa, a intenção de consumo do estado tem o melhor agosto desde 2015 e se mantém acima da média nacional, que é de 85,6 pontos. O perfil de consumo das famílias de maior renda vem derrubando o indicador desde abril. Após uma recuperação expressiva no primeiro trimestre, as classes A e B iniciaram um processo de contenção dos gastos. O fraco crescimento da economia e as dificuldades de reação do mercado de trabalho desencorajam o consumidor a gastar. A tensão pré-eleitoral e o cenário político indefinido agravam a insegurança das famílias.