Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Justiça nega pedido do governo estadual sobre as tarifas de pedágio

Por Jornalismo. Publicado em 10/10/2018 às 17:26.

A Justiça negou o pedido feito pelo governo do Paraná para que as tarifas de pedágio do Anel de Integração fossem reduzidas em até 50% do valor cobrado atualmente. A decisão destaca que uma ação provisória, neste momento, poderia acarretar ainda mais prejuízos aos paranaenses, já que as concessionárias poderiam questionar a medida. Já que os contratos só terminam em 2021. O Ministério Público Federal apresentou no processo um parecer contrário à redução imediata das tarifas. A ação foi proposta pela gestão Cida Borghetti uma semana antes da eleição para o governo do Estado. O juiz reconhece que os preços das tarifas são altos ainda mais em contraposição a baixa qualidade das rodovias. Mas o principal argumento é o momento em que foi feito o pedido. Já que foi feito na véspera da eleição e também a falta de estudos técnicos para embasar o pedido.

 

Uma liminar do Conselho Nacional de Justiça pede que o Tribunal de Justiça do Paraná fique mais ágil a partir de agora. É que a liminar manda equilibrar a quantidade de servidores entre o primeiro e o segundo graus. De acordo com o sindicato que representa os funcionários do Judiciário existe uma desproporcionalidade, com muito mais funcionários no segundo grau. O que compromete o outro. No segundo grau existe um maior número de funcionários atendendo aos desembargadores e juízes substitutos, enquanto no primeiro grau, que é onde tramita a maior parte dos processos, o quadro de pessoal é bem menor. E isso sem contar os cargos em comissão. Os desembargadores paranaenses, por sua vez, têm alegado que estão tentando resolver os problemas apontados pelo Conselho Nacional e que até elaboraram um projeto de lei que foi enviado ao órgão, mas que teria sido considerado insuficiente.

 

A Justiça de Cornélio Procópio, cumpriu nesta quarta-feira, sete mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva em investigação que apura a ocorrência de uma espécie de “tribunal do crime” no município. De acordo com o Ministério Público do Paraná, ao ter conhecimento que havia sido delatado como dono de um ponto de venda de drogas e das drogas apreendidas, um preso ordenou a outros integrantes de seu grupo, que ainda estavam em liberdade, a punição do delator. O grupo filmou toda a agressão à vítima. O vídeo chegou aos policiais. A partir da análise das imagens e identificação dos responsáveis, todos os envolvidos foram presos preventivamente.