Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Ministério Público investiga laudos de abras na Universidade Estadual de Maringá

Por Jornalismo. Publicado em 24/09/2018 às 16:41.

A partir dessa segunda-feira estão abertas as inscrições para as vagas que não foram preenchidas no processo seletivo regular do Fies. As vagas são referentes ao segundo semestre de 2018. Podem disputar as vagas remanescentes estudantes que tenham participado de alguma edição do Enem desde 2010, que tenham obtido ao menos 450 pontos nas provas e acima de zero na redação. Além disso, é necessário comprovar renda familiar mensal per capita de até três salários mínimos. Para concorrer as vagas é necessário realizar o cadastro no site fiesselecaoaluno.mec.gov.br. Depois de selecionados, os estudantes tem um prazo de dois dias úteis para complementar os dados que são solicitados pelo sistema. Após esse período são três dias úteis para comparecer à instituição e lá serão validadas as informações inseridas. Com a validação dos dados, os candidatos vão poder comparecer ao banco para efetivar a contratação do financiamento.

Três pessoas foram presas suspeitas de participar do grupo que ajudou a fuga dos 29 detentos da Penitenciária Estadual de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, no dia 11 de setembro. As duas mulheres e o homem foram presos neste final de semana, também na Região Metropolitana, com um carro roubado. O delegado responsável pelo caso afirma que para facilitar a fuga, o trio explodiu um muro da penitenciária e colocou fogo em caminhões e carros para evitar que a polícia conseguisse chegar. Na casa dos presos, foram encontradas munições calibre nove milímetros e cadernos com anotações que podem ser da movimentação financeira da quadrilha. Do total de presos que fugiram do presídio, seis foram recapturados e 23 seguem foragidos.

O Ministério Público do Paraná investiga laudos de abras na Universidade Estadual de Maringá. São apurados atos de improbidade administrativa em construções ou reformas nos prédios da Universidade. As ações investigam irregularidades em 27 obras que não foram concluídas antes do prazo determinado. A UEM pede devolução de 10 milhões de reais pelas etapas não executadas e com problemas, no período de 2007 a 2013. De acordo com os advogados responsáveis pelo caso, eram fornecidos laudos falsos que comprovavam a execução de etapas da obra para garantir o recebimento dos valores estipulados em contrato. Denúncias da participação de fiscais estão sendo investigadas. As construtoras informaram ao Ministério Público que havia muita demanda de trabalho e que não conseguiram dar conta das alterações nos projetos. Os laudos técnicos emitidos antecipadamente seriam um meio de se adequar ao sistema de pagamentos da universidade. Mas para a promotoria a falta de fiscalização e de planejamento é o que mais chamam a atenção já que os engenheiros responsáveis por esses serviços são pagos pelo Estado.