Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Peritos contratados pela família Brittes prestam depoimento

Por Redação. Publicado em 03/04/2019 às 08:09.

11 pessoas foram ouvidas no segundo dia de depoimentos de testemunhas de defesa no caso do jogador Daniel. Uma das testemunhas foi o pai de Cristiana Brittes. Mas, os depoimentos que prenderam a atenção da defesa dos réus foram dos peritos contratados por eles para contestar os laudos do IML. Confira os detalhes do dia na reportagem de Deividi Lira.

Nesta terça-feira onze testemunhas foram ouvidas no Fórum de São José dos Pinhais, na região metropolitana Curitiba. Na parte da manhã Pedro Rodrigues, pai de Cristiana Brittes prestou depoimento à Justiça. Ele afirmou que a filha não tinha condições de evitar que Edison Brittes, marido de Cristiana, matasse o jogador Daniel Correa Freitas. Pedro Rodrigues também defendeu a neta, Allana Brittes. Disse que ela é inocente e a chamou de “princesa”. As demais testemunhas arroladas pela defesa de Cristiana e Allana, falaram sobre o convívio social com elas e descreveram como as duas estavam na festa de aniversário de Allana, na noite anterior ao crime em uma casa de shows em Curitiba.

No período da tarde foram ouvidos por videoconferência dois peritos de Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Eles foram contratados pela defesa de Eduardo Henrique da Silva, para elucidar alguns pontos considerados “controversos” nos laudos. O advogado Alexandre Stadler, explica que os peritos comprovaram que não foi praticado o meio cruel na morte do jogador.

Mas o advogado que representa a família do atleta e que no caso atua como assistente da acusação, Nilton Ribeiro, disse que há várias provas de que Daniel foi morto por meio cruel.

Nilton Ribeiro afirmou ainda que o laudo apresentado por um dos peritos contratados pela defesa de Eduardo Henrique é contraditório com os próprios depoimentos dos acusados na delegacia.

Outro ponto levantado pelos peritos contratados pela defesa de Eduardo Henrique da Silva foi que pelas marcas de sangue na estrada onde o corpo de Daniel foi encontrado, o jogador foi carregado apenas por uma pessoa. O advogado de Eduardo Henrique, Alexandre Stadler defende que o rapaz não está envolvido no homicídio do atleta.

O advogado da família de Daniel Correa, Nilton Ribeiro, contesta e afirma que Eduardo, Ygor King e David Volero foram co-autores de Edison Brittes na morte do jogador.

36 pessoas já foram ouvidas nos dois primeiros dias desta segunda fase de audiências. Ainda falta a juíza Luciani Regina Martins de Paula, ouvir 41 testemunhas entre hoje e sexta-feira.

 

Repórter Deividi Lira.