Por: Karla Alessandra
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara analisa proposta (PL2553/15) que regulamenta a profissão de motorista de ambulância. Pelo texto, para exercer a atividade o condutor precisa ter mais de 21 anos, ter concluído o ensino médio e ser portador de carteira de habilitação tipo D ou E. Além da carteira, o motorista precisa comprovar ter realizado treinamento especializado e fazer reciclagem em cursos específicos a cada cinco anos.
O autor do projeto, deputado Valdir Colatto, do PMDB de Santa Catarina, explicou que o motorista de ambulância, além de conduzir pessoas também precisa estar preparado para ajudar no atendimento com a equipe médica. Para o deputado, a profissionalização vai trazer mais segurança para os pacientes.
“O profissional que estiver preparado ele saberá exigir que se dê as condições necessárias e que ele também possa atender dentro de um certo de limite de cuidado o que ele tem que fazer.”
O presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Ambulância, Alex Douglas dos Santos, afirmou que, além de regulamentar a profissão, é preciso garantir condições adequadas de trabalho, o que não acontece atualmente.
“Acidentes com ambulâncias, essa questão de falta de condições de trabalho. A questão das ambulâncias paradas, a questão dos acidentes porque o índice de acidentes é muito alto. A questão da documentação, de ter estatística de acidentes com ambulância. Hoje as ambulâncias são cadastradas como caminhonete/ambulância, não estão cadastradas como ambulância especificamente. Então, tem n coisas para a gente debater ainda neste ano de 2017 na questão das ambulâncias.”
Antes de chegar à CCJ, a proposta que regulamenta a profissão de motorista de ambulância foi aprovada por unanimidade na Comissão de Trabalho.