As temperaturas voltam a cair no Paraná nesta semana. E pra manter a casa aquecida, muita gente faz uso de aquecedores à gás. Mas é preciso ter alguns cuidados na utilização desses equipamentos. O repórter Deividi Lira preparou uma reportagem com dicas de segurança para o uso destes aparelhos no período do inverno.
Casos de intoxicação por monóxido de carbono, que é um gás gerado a partir de uma combustão, têm se tornado recorrentes nas últimas semanas. Quatro pessoas da mesma família foram encontradas mortas neste domingo em um apartamento em Santo André, no ABC paulista. A suspeita da polícia é que elas tenham inalado o gás, durante a utilização do aquecedor de água. A taxa de monóxido de carbono medida pela perícia no apartamento foi 20 vezes maior que o nível tolerado pela saúde. De acordo com a polícia, o apartamento da família não tinha uma chaminé para a saída do gás.
Na semana passada um casal e uma criança de três anos foram encontrados mortos em casa em Guarulhos, também na grande São Paulo. A suspeita da polícia também é a inalação do monóxido de carbono. Havia uma churrasqueira no quarto do casal.
Em Curitiba, o Corpo de Bombeiros já atendeu 21 chamados por vazamento de gás em junho e julho.
O monóxido de carbono não tem cheiro e causa confusão mental nas vítimas, como explica o major do Corpo de Bombeiros do Paraná, Eduardo Pinheiro.
A instalação de aquecedores a gás deve seguir a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O major Pinheiro do Corpo de Bombeiros do Paraná alerta os usuários sobre os cuidados na instalação desses aparelhos e também lembra a importância da manutenção deles e dos dutos de exaustão.
Com as baixas temperaturas do inverno, algumas pessoas ainda procuram alternativas perigosas para manterem o ambiente aquecido, como relata o major Pinheiro.
Repórter Deividi Lira