Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Trabalho infantil é identificado em fazendas de Ponta Grossa

Por Jornalismo. Publicado em 10/12/2018 às 16:04.

 

 

 

 

 

 

 

 

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O Gaeco prendeu 13 pessoas acusadas de cobrarem para furar a fila do SUS.  Entre elas estão quatro médicos e dois funcionários do Hospital São Lucas, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A ação faz parte da Operação Mustela, que investiga agentes públicos e médicos que fazem parte de uma organização criminosa que cobrava indevidamente de pacientes para furar a fila do SUS. Os valores cobrados dos pacientes variavam entre dois e oito mil reais.

Duas crianças, uma de 13 e outra de 11 anos, foram resgatadas enquanto trabalhavam em lavouras de quatro fazendas em Ponta Grossa. No local, os auditores do Ministério do Trabalho identificaram 58 pessoas que atuavam sem registro em carteira profissional. Desse grupo, 16 pessoas têm menos de 18 anos. Segundo os auditores, não havia água potável ou banheiros no local, nem espaço adequado para refeições. Além da falta de registro, os agricultores trabalhavam sem os equipamentos de proteção individual e sem terem feito qualquer tipo de exame admissional, conforme estabelece a lei. Outras lavouras em municípios próximos continuam sendo investigadas. A multa para este tipo de situação chega a três mil reais por trabalhador, além de trabalho infantil caracterizar crime.

 

A Lei Anticorrupção, também conhecida como Lei da Empresa Limpa, foi regulamentada, nesta segunda-feira (10), pelo Governo do Paraná. A legislação foi criada para responsabilizar as empresas pela prática de atos contra a administração pública. O que garante que o Estado só feche contratos com empresas que não tenham histórico de atos de corrupção, ou seja, uma espécie de “ficha limpa” empresarial. A ideia do Governo é promover legalidade dos contratos e ter transparência administrativa.