Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Três cidades do Paraná escolheram novos prefeitos neste domingo

Por Redação. Publicado em 10/12/2018 às 08:48.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Neste domingo (9), foram realizadas eleições suplementares em Congoinhas (99ª ZE), Japira (79ª ZE) e Rancho Alegre (84ª ZE), municípios no Norte Pioneiro do Estado, para a escolha de prefeito e vice-prefeito. Em Congoinhas, foram cassados o prefeito Luciano Merhy (PTB) e seu vice, Carlos Tansini da Silva (MDB) tiveram os registros de candidatura indeferidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em junho deste ano, com base na lei da Ficha Limpa, por abuso de poder econômico praticado em 2008. Agora, Valdinei Aparecido de Oliveira foi escolhido com 55% dos votos. Na cidade de Japira, 3.669 eleitores escolheram entre dois candidatos após o prefeito eleito em 2016, Walmir Wellington da Silva (DEM), falecer e  o vice, José Geraldo Santos (DEM), assumir a administração do município,e ser cassado pela Câmara de Vereadores por infração político-administrativa. E a maioria dos eleitores votou em Angelo Marcos Vigilato em Japira, com 61%. Em Rancho Alegre, na Região Metropolitana de Londrina (PR), a chapa da prefeita Darlene do Prado Moreira (MDB) e de seu vice, Valter Aleixo da Silva (PDT), foi cassada por infrações na campanha de 2016. Fernando Carlos Coimbra foi eleito em Rancho Alegre, com 60% dos votos válidos.

 

Em Curitiba, a madrugada de sábado foi marcada pela tragédia na Cidade Industrial de Curitiba (CIC) uma área de ocupação que foi atingida por um incêndio criminoso na Vila Corbélia e provocou a destruição completa de aproximadamente 100 casas. Ao todo 500 pessoas foram afetadas e 80 não têm para onde ir ou ficar são 80 desalojados. Essa gente, que já vivia em condições precárias em áreas de invasão, agora terá de lidar com a perda do pouco que possuíam. A causa do incêndio gera revolta entre os moradores e ao menos duas versões para o que provocou o fogo: moradores da ocupação acusavam policiais militares de serem os responsáveis pelo incêndio, na versão apresentada por eles, seria um ato de vingança pela morte do soldado Erick Norio, do 23º Batalhão, morto no começo da madrugada da última sexta-feira. A PM, no entanto, nega participação na ocorrência, alegando ter evidências da participação do crime organizado na morte do policial e no incêndio. Segundo a corporação, o ataque contra a invasão seria uma tentativa de intimidar os moradores a colaborarem com as investigações sobre a morte do soldado Norio.  A Polícia Civil investiga as causa do incêndio. Dois inquéritos, foram abertos: um para apurar o incêndio na Vila Corbélia, investigação essa que ficará a cargo da Delegacia de Explosivos Armas e Munições (Deam); e outra para apurar a morte do policial militar, sob responsabilidade da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).