MPF / Divulgação Três pessoas foram condenadas na Operação Carne Fraca. A sentença foi expedida pelo juiz da 14ª Vara Federal de Curitiba, Marcos Josegrei da Silva, é a primeira no âmbito da operação, deflagrada no ano passado, que apura irregularidades na Superintendência Federal de Agricultura no Estado do Paraná, ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Foram condenados: Gil Bueno de Magalhães, ex-superintendente regional do Mapa no Paraná, sentenciado à sete anos, nove meses e 15 dias de prisão. Ele foi condenado pelos crimes de advocacia administrativa, corrupção passiva, peculato e uso de atestado médico falso, com regime inicial semiaberto. Antonio Garcez da Luz, ex-chefe do escritório do Mapa em Foz do Iguaçu, condenado à quatro anos e um mês, por corrupção passiva e peculato culposo, com regime inicial semiaberto e Carlos Alberto de Campos, assistente administrativo, sentenciado à três anos e oito meses, por peculato, com regime inicial aberto. Outras quatro pessoas foram absolvidas na ação penal. Em julho, quatro servidores investigados na Carne Fraca e que trabalhavam na regional do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento em Londrina foram demitidos. Além disso, outro funcionário público foi afastado de sua função por 90 dias.