O Ministério Público do Paraná (MP-PR) entrou com uma nova ação contra suspeitos de participar de um esquema de fraude no zoneamento urbano em Londrina. A promotoria pede o afastamento dos cargos, demissões e também quer recuperar o dinheiro do suposto esquema de corrupção, em torno de R$ 4 milhões. A nova ação é um desdobramento da Operação ZR3, deflagrada em janeiro deste ano pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Treze pessoas foram denunciadas por improbidade administrativa, entre elas, os vereadores afastados Rony Alves (PTB) e Mário Takahashi (PV), que foram apontados como chefes do esquema de corrupção. Segundo a Promotoria, veredores, servidores públicos e empresários se uniram pra fraudar o zoneamento urbano de Londrina. Em troca, recebiam propina. A ação civil pública pede o bloqueio dos bens dos investigados e também a manutenção do afastamento dos vereadores. Desde janeiro, os vereadores estão proibidos pela Justiça de exercer os mandatos. Eles retornariam no dia 24 de julho, mas o MP defende que eles continuem longe da Câmara Municipal e pede que, ao final do processo, eles percam os mandatos.