Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

14 pessoas morreram afogadas no Paraná desde o início da temporada de verão

Por Redação. Publicado em 07/01/2019 às 09:09.

Paraná registra 14 mortes por afogamentos e em Guaraqueçaba enchente deixou 65 desabrigados. Confira no Giro de notícias com a Ligia Gabrielli.

 

 

 

 

 

 

 

Giro Notícias COM TRILHA

Giro de Notícias SEM TRILHA

O Paraná registrou na madrugada deste domingo (06 de janeiro) a 14ª morte por afogamento desde o início do verão, no final de dezembro. O episódio mais recente aconteceu em Apucarana, no norte do Paraná, no Lago Jaboti. É a segunda morte no local em nove dias. A tragédia aconteceu por volta das 5 horas da manhã, quando a vítima se desentendeu com algumas pessoas e resolveu entrar na água. Segundo testemunhas, ele estava alcoolizado. Já o outro episódio registrado nesse mesmo lago ocorreu em 29 de dezembro e no  Litoral foi registrada a sexta morte por afogamento nesta temporada, em Guaratuba.

As chuvas que atingiram o Paraná neste sábado (5) causaram alagamento em Guaraqueçaba, ilha do litoral paranaense. Segundo o Corpo de Bombeiros, por volta de 16h, a corporação começou a receber ligações pelo número 193 para atender ocorrências ligadas ao temporal. A comunidade mais afetada, segundo os Bombeiros, foi Tagaçaba, onde 65 pessoas ficaram desabrigadas e foram encaminhadas para pousadas da região. Elas voltaram às suas casas nesta manhã (6), após o nível da água baixar. Muitos perderam móveis, eletrodomésticos e embarcações. Em Tagaçaba de Cima, a cabeceira da ponte sobre o Rio Capivari foi danificada. Neste domingo, por volta de 10h, os bombeiros sobrevoaram as áreas atingidas. Segundo a corporação, com o escoamento das águas, o risco diminuiu e as equipes em prontidão nos quartéis, caso sejam necessárias novos atendimentos.

O governo Jair Bolsonaro planeja enviar ao Congresso Nacional uma MP (medida provisória) que revê regras previdenciárias para deflagrar um pente-fino em todos os benefícios pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Para viabilizar a operação, a MP estabelecerá o pagamento de um bônus de R$ 57,50 a técnicos e analistas do seguro social que identificarem irregularidades em aposentadorias e pensões. A medida provisória será apresentada pelo governo Bolsonaro como um conjunto de ações para aperfeiçoamento e modernização da legislação. A expectativa é que as novas regras possam gerar uma economia de R$ 9,3 bilhões em um ano, já descontados os pagamentos dos bônus. O valor corresponde a 4,2% do déficit previsto no RGPS (Regime Geral de Previdência Social) para este ano. É um valor ínfimo perto de um rombo total que deve bater em R$ 220 bilhões.