A Justiça Criminal de Londrina marcou para dezembro o começo das audiências do maior processo decorrente da segunda fase da Operação Publicano. Conforme a decisão, mais de 200 testemunhas de acusação e defesa vão ser ouvidas. Segundo a defesa dos acusados, existem irregularidades em interceptações telefônicas, no uso de agente infiltrado e em acordos de delação premiada. Além disso, a defesa afirma que existe uma incompetência da Justiça nas denúncias contra réus. A segunda fase da Operação tem 125 réus e foi deflagrada em 2015. A Publicano envolve, além dos mais de 120 réus, o empresário Luiz Abi Antoun que, segundo o Ministério Público, seria o mandante do esquema. O auditor Márcio de Albuquerque Lima, já condenado a 96 anos de prisão na primeira fase, também é acusado na segunda fase de comandar a organização. Entre os fatos apurados na segunda fase da Operação Publicano estão dois casos de tráfico de influência, seis de concussão e 115 de corrupção passiva e ativa.