Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Eleitores que não votaram neste último domingo, tem até 60 dias para justificar a ausência

Por Jornalismo. Publicado em 08/10/2018 às 17:08.

O eleitor que não votou neste último domingo, tem até 60 dias para justificar a ausência. Quem não conseguiu comparecer precisa justificar o motivo e pode fazer isso através de formulário pela internet ou ir até algum cartório eleitoral. Pela internet, o eleitor pode justificar no sistema justifica, no site do Tribunal Superior Eleitoral. Além disso, o eleitor deve anexar documentos pessoais e que comprovem o motivo de não ter comparecido à votação.  O TSE explica que não justificar a ausência na votação implica em impedimentos, como para obter passaporte ou documento de identidade, bem como receber vencimentos, remuneração, salários ou proventos de funções ou emprego público.

Em todo o Paraná, foram 756 urnas eletrônicas que apresentaram problemas e precisaram ser substituídas em todo o dia de votação. As informações são do Tribunal Regional Eleitoral que afirmou que todas as urnas com problemas foram substituídas por novas. Os problemas mais comuns apresentados foram de reconhecimento da biometria e erros de travamento da urna durante a votação.  Outro problema significativo foi a sobrecarga nos sites e aplicativos disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral. Eles apresentaram problemas no acesso devido à grande procura de informações dos eleitores.

No Paraná, a corrida presidenciável foi competitiva. No entanto, com 100% das urnas apuradas, o candidato Jair Bolsonaro teve 56,89% dos votos válidos, enquanto que o candidato Fernando Haddad teve 19,70%. Desse modo, se a eleição fosse definitiva no Paraná, não haveria segundo turno. Outra curiosidade é que Amaporã, no noroeste do Estado, foi a única cidade no Brasil que teve um empate exato entre Bolsonaro e Haddad. Foram 1.191 votos para cada um dos candidatos, o que significou 40,83% dos votos válidos para cada lado. Agora, o segundo turno no próximo dia 28 é que vai decidir o presidente do Brasil pelos próximos quatro anos.