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Força Nacional chega a São José dos Pinhais para ajudar no combate à criminalidade

Por Jornalismo. Publicado em 30/08/2019 às 14:35.

A Força Nacional de Segurança Pública começou a atuar em São José dos Pinhais nesta sexta-feira (30). A ação faz parte do projeto “Em Frente, Brasil” que tem por objetivo o enfrentamento da criminalidade violenta.
Foto: Geraldo Bubniak/AEN

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cerca de 100 homens da Força Nacional de Segurança Pública começam a atuar na cidade de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, para o cumprimento do programa nacional de enfrentamento à violência, o “Em Frente Brasil”. O lançamento do projeto no município foi na última sexta-feira (30). A partir de agora as tropas ficam 120 dias, podendo ser prorrogado. O foco de trabalho é o combate a crimes violentos, como feminicídios, estupros, homicídios, latrocínios e roubos. De acordo com o governador do Paraná, Ratinho Junior, o estado já tem apresentado redução no número de homicídios, mas que essa iniciativa do Governo Federal complementa as estratégias adotadas em nível local.

A primeira fase do projeto-piloto foi batizada de “choque de segurança”. De acordo com o porta-voz da Força Nacional Tenente Schawarz, as ações serão de forma integrada entre as polícias militares, civil, federal e a força nacional.

Segundo o Coronel Péricles de Matos, comandante geral da Polícia Militar do Paraná, serão aliadas rondas ostensivas as ações de inteligência.

Baseados no diagnóstico e nos índices de criminalidade, o programa atua na gestão conjunta das  áreas da educação, saúde, habitação, emprego, cultura, esporte e programas sociais. Segundo o prefeito de São José dos Pinhais, Antonio Fernalon, estas áreas serão trabalhadas a partir da segunda fase.

Além de São José do Pinhais, o projeto também será implementado nas cidades de Ananindeua (PA), Goiânia (GO), Paulista (PE) e Cariacica (ES).

Serão investidos cerca de R$ 20 milhões para financiar as atividades, sendo R$ 4 milhões para cada município, ao longo dos próximos seis meses. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, os municípios que integram o projeto-piloto não são os mais violentos do país, mas registraram números absolutos de homicídios consideráveis nos últimos anos.

Repórter Alexandra Fernandes