Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Mais uma fase da Operação Muralha de proteção da fronteira no Paraná

Por Jornalismo. Publicado em 31/10/2018 às 16:24.

O pedido de antecipar para novembro do próximo ano a retirada da vacinação contra a febre aftosa no Paraná foi aprovado pelo Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A aprovação veio depois de uma análise dos resultados em duas auditorias: uma delas avaliou positivamente todo o sistema de defesa agropecuária paranaense e outra, avaliou os postos de fiscalização de trânsito agropecuário. Mas mesmo antecipando a retirada da vacinação, o Paraná continua integrando o Bloco V previsto no Programa Nacional de Erradicação e Prevenção Da Febre Aftosa, junto com o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina (que não vacina), esses estados vão parar de vacinar em maio de 2021. A manutenção será devido a razões geográficas.

A praça de pedágio da BR-277, em São Miguel do Iguaçu, foi o local escolhido para o lançamento de mais uma fase da Operação Muralha, de reforço da proteção na área de fronteira. Liderada pela Receita Federal, a Operação terá a participação de mais de 350 profissionais, de diferentes forças de segurança. O objetivo central é o fortalecimento do controle e da fiscalização para prevenir e combater os crimes de contrabando, descaminho, tráfico de drogas, de armas, de munições, de medicamentos, além de outros crimes praticados, com especial enfoque nos produtos que ingressam no Brasil vindos do Paraguai.

O Supremo Tribunal Federal realizou uma sessão plenária nesta quarta-feira para julgar a medida deferida pela ministra Cármen Lúcia. De acordo com a medida, ficam suspensas as decisões de juízes eleitorais sobre a busca e apreensão de panfletos e materiais de campanha eleitoral em universidades e nas dependências das sedes de associações de docentes. Às vésperas do segundo turno, Cármen Lúcia concedeu uma medida cautelar em favor da livre manifestação de pensamento. A decisão ocorreu no momento em que várias universidades públicas foram alvo de ações policiais e de fiscais eleitorais. Segundo as ações judiciais expedidas, os atos policiais e administrativos se baseavam na fiscalização de supostas propagandas eleitorais irregulares. No entanto, estudantes, professores e entidades educacionais viram as ações como censura.