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PR, SC e RS monitoram casos de febre amarela para conter proliferação na região sul

Por Redação. Publicado em 07/03/2019 às 10:14.

Paraná mantém monitoramento junto com Santa Catarina e Rio Grande do Sul para que a febre amarela não atinja os dois estados vizinhos. Alerta da OPAS, Organização Pan Americana de Saúde, é que em um terceira onda da doença ela atinja toda a região Sul, por isso a importância da prevenção. Confira na reportagem do Deividi Lira.

 

No total, desde o início do ano foram notificados 168 casos suspeitos de febre amarela em todo o Paraná. Desses, cinco foram confirmados, 115 foram descartados e 48 ainda estão sendo investigados.

O Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, estão alinhando estratégias de controle da febre amarela. De acordo com o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, o objetivo desta ação é evitar que a situação se agrave e o vírus prossiga em seu caminho para a Região Sul do Brasil.

Em Santa Catarina, a maior preocupação está na região Norte, por causa da proximidade com o Paraná. De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica da febre amarela até o dia 16 de fevereiro foram notificados 15 casos suspeitos da doença no estado. Desses, 12 foram descartados e três continuam em investigação. O trabalho foi intensificado, como conta a diretora de vigilância epidemiológica do estado, Maria Teresa Agostini.

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul também está em alerta para que o vírus não chegue ao estado.Quatro casos estão em investigação desde janeiro. Segundo a chefe da divisão epidemiológica, Tani Ranieri, o Rio Grande do Sul está aumentando a cobertura vacinal principalmente nas áreas urbanas.

A febre amarela é uma doença grave causada por um vírus e que pode levar a óbito em 50% dos casos. Os sintomas iniciais da doença são febre alta de início súbito, associada a dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dor no corpo e dor abdominal. Como esses sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças, como leptospirose, gripe ou dengue, é importante procurar atendimento médico logo que surgirem os sintomas.

A recomendação do Ministério da Saúde é que todas as pessoas entre 9 meses e 59 anos tomem a vacina, que só começa a fazer efeito dez dias depois da aplicação. Idosos com mais de 60 anos, gestantes e mães em período de amamentação só podem ser vacinados com orientação médica.

De Curitiba,  Deividi Lira.