Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Primeira parcela do 13º de aposentados e pensionistas começa a ser paga nesta segunda-feira (27)

Por Redação. Publicado em 27/08/2018 às 17:07.

O Paraná registra aumento de renda e também mais colocação de mulheres no mercado de trabalho. Uma pesquisa do IBGE mostrou que de 2012 a 2018 foi para mais de 6% o número de mulheres trabalhando no Estado, enquanto o de homens aumentou 1%. De acordo com o presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Júlio Suzuki, a recessão gerou um cenário em que as mulheres tiveram que sair para complementar a renda familiar e elas têm se destacado porque, em média, estudam mais do que os homens e isso permite maior inserção e melhores salários. Mas mesmo que o rendimento das mulheres venha melhorando ainda existe uma diferença salarial entre homens e mulheres de 28%. Os fatores que explicam essa diferença salarial dizem respeito à discriminação no mercado do trabalho e a falta de oportunidades iguais em cargos de poder.

A partir desta segunda-feira (27), aposentados e pensionistas começam a receber a antecipação da primeira parcela do décimo terceiro. O depósito será feito junto com a folha mensal de pagamentos do Instituto Nacional do Seguro Social, o INSS, até o dia 10 de setembro. A antecipação do pagamento gera uma estimativa na economia do país de 20 bilhões em agosto e setembro. Segundo o INSS, quase 30 milhões de beneficiários vão ter direito a receber a primeira parcela do abono anual, que corresponde à metade do valor do benefício. Tem direito ao décimo terceiro quem, durante o ano, recebeu benefício previdenciário de aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente, auxílio-reclusão ou salário-maternidade.

O Ministério Público do Paraná pede suspensão das licenças ambientais concedidas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), para evitar a aprovação de um loteamento irregular na área do Parque Estadual Lago Azul, em Campo Mourão. O parque é uma unidade de conservação de proteção integral, por isso possui garantias de proteção ambiental contra a intervenção humana. Mas apesar desta proibição, o loteamento teve construção autorizada pelo escritório regional do Instituto Ambiental de Campo Mourão. Porém, o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental, que é obrigatório para a construção em áreas ambientais, não foi emitido. A ação requer que a empresa remova as construções existentes no local e faça a recuperação dos danos causados na área. Foi constatado que há irregularidades nas concessões do empreendimento. O Ministério Público afirma que a aprovação do empreendimento imobiliário favorece o interesse econômico particular sobre o interesse coletivo de proteção ao meio ambiente.