O Sindicato que representa os professores e funcionários das escolas estaduais decidiu no sábado, em assembleia em Curitiba, suspender a greve iniciada no último dia 25. Mas as demais categorias seguem com o movimento. Nesta segunda-feira acontece uma reunião do comando estadual para definir os próximos passos da mobilização. Acompanhe na reportagem de Deividi Lira.
Foto: APP- Sindicato
Na manhã de sábado em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo no Centro Cívico, a APP, sindicato que representa os professores e funcionários das escolas estaduais decidiu suspender a greve por 30 dias. A decisão foi aprovada depois que o governo do Estado formalizou uma nova proposta de reajuste de 5,0%, parcelado até 2022, com a primeira parcela, de 2%, a ser paga no salário de janeiro de 2020. Esta proposta foi ofertada pelo governo no início da semana passada. Ela não agradou a categoria, porém no sábado a maioria dos presentes votou pela suspensão do movimento e continuidade das mobilizações para que as medidas sejam efetivadas e ainda solicitar ao governo avanço em alguns pontos, como explica a coordenadora do Fórum das Entidades Sindicais, Marlei Fernandes.
Marlei Fernandes afirma que a greve continua até que as assembleias de cada categoria sejam convocadas. 25 sindicatos e associações dos servidores estaduais se reúnem na tarde desta segunda-feira em Curitiba para avaliar a continuidade do movimento.
As categorias do funcionalismo público reivindicam o pagamento da data-base. Os servidores pedem ao governo que ao menos a primeira parcela do reajuste seja aplicada no salário de outubro deste ano. O governo disse que não tem condições financeiras de dar o reajuste em 2019.
O acampamento dos funcionários, montado em frente às portas do Palácio Iguaçu, foi desmontado neste final de semana. A justificativa do Fórum das Entidades Sindicais é o recesso parlamentar dos deputados.
Em nota a APP Sindicato informou que os servidores da Educação retornam as atividades a partir de segunda-feira e irão debater com a Secretaria Estadual de Educação um calendário de reposição dos dias parados. O governo informou que não haverá desconto nos salários.
Repórter Deividi Lira