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UEL suspende aulas e servidores aumentam pressão sobre deputados

Por Redação. Publicado em 08/07/2019 às 09:46.

UEL suspende aulas e servidores aumentam pressão sobre deputados. Giro de Notícias com Ligia Gabrielli.

 

 

 

 

 

 

 

 

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As aulas dos cursos de graduação da Universidade Estadual de Londrina, estão suspensas enquanto durar a greve dos servidores.// A decisão foi tomada durante uma reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.// Os professores e servidores da UEL decidiram paralisar as atividades na última terça-feira, em adesão à greve do funcionalismo público estadual que cobra reajuste salarial do governo do estado e no caso da Universidade a instituição alega que busca preservar o interesse público, para ensino de qualidade e condições adequadas para as atividades.// De acordo com a universidade, algumas exceções foram acatadas para não prejudicar os alunos, por exemplo, o último ano de quatro cursos – Ciências Econômicas, Administração, Pedagogia e Física – com previsão de formatura em agosto terão aulas normais.//

 

Sobre a greve dos servidores estaduais, o Fórum das entidades sindicais informou que faz novos atos públicos nesta segunda-feira, amanhã serão duas semanas de greve.// Em Curitiba, um acampamento montado em frente ao palácio Iguaçu, reúne os manifestantes desde cedo.// Outra estratégia do movimento é aumentar a pressão sobre os deputados estaduais para que ajudem a interceder junto ao governador Ratinho Júnior.// A proposta apresentada pelo estado para parcelar o reajuste da categoria ao longo dos próximos 3 anos, foi rejeitada.// O governador Ratinho Júnior (PSD) afirmou que a mensagem encaminhada à Assembleia é a “proposta final” aos servidores, e disse que não vai reabrir negociações com os grevistas.// A votação da proposta do governo do Estado de reajuste salarial de 5,09% parcelado em quatro vezes até 2022 para os servidores públicos deve chegar a pauta da Assembleia Legislativa antes do recesso parlamentar de julho. // A proposta prevê o pagamento de 0,5% a partir de outubro deste ano; 1,5% a partir de março de 2020; 1,5% a partir de janeiro de 2021 e 1,5% a partir de janeiro de 2022. As duas últimas parcelas, porém, ficam condicionadas ao crescimento da receita do Estado em relação ao ano anterior em 6,5% e 7%, respectivamente.