O Partido Progressista (PP) e dez políticos da legenda são alvo de uma ação da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF). Os procuradores pedem R$ 2 bilhões ao partido por atos de improbidade administrativa. Esta é a primeira vez que a Operação Lava Jato ajuíza este tipo de ação contra um partido. Entre os citados estão quatro ex-deputados, seis deputados federais e o ex-assessor do deputado federal José Janene, João Genu. Outros 21 integrantes da sigla também são investigados. De acordo com a força-tarefa, as irregularidades aconteceram durante pelo menos dez anos, entre 2004 e 2014. Além da devolução do dinheiro, a ação pede ainda a perda de cargos, suspensão dos direitos políticos por 10 anos e a perda de direitos especiais para a aposentadoria dos envolvidos.