O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná pediu a suspensão imediata da instalação de contêineres nas unidades penais do Estado. Só no último mês, o sindicato protocolou pedido para que o Tribunal de Contas investigue a compra de 57 contêineres. Esses contêineres são as chamadas celas modulares e foram compradas pelo governo, na gestão Beto Richa. Até o momento já foram instalados na Penitenciária Estadual e Feminina de Piraquara e na Casa da Custódia de Maringá. Estão sendo instalados outras na Cadeia Pública Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa. Está prevista ainda a instalação na Casa de Custódia de Curitiba, na Casa de Custódia de Londrina, na Penitenciária Industrial de Guarapuava e 10 na Cadeia Pública de Cornélio Procópio. O sindicato é contra a instalação das celas modulares nas unidades penais, por defenderem que deveriam ser uma solução paliativa, para receber detentos em situação provisória e não condenados, já que o espaço não é adequado e demanda um número maior de agentes penitenciários. Em média, dez celas modulares, com capacidade para abrigar 120 detentos, custam mais de um milhão e meio de reais. Cada cela possui banheiro com sanitário, chuveiro e mede três metros de largura e seis metros de comprimento.
O Hospital Regional do Litoral realizou a primeira captação total de órgãos. O procedimento é inédito no litoral paranaense. A doação foi realizada no último sábado (15), mas a informação só foi divulgada nesta semana pela Secretaria Estadual de Saúde. A captação total foi realizada em um doador de 26 anos, vítima de traumatismo craniano. Foram retirados o fígado, coração, pâncreas e rins. Os órgãos foram encaminhados para outros hospitais do Estado. O Paraná lidera o número de doações e transplantes no país, na frente de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que aparecem em seguida. O Estado conquistou a posição no primeiro trimestre de 2018, com 50 doadores efetivos a cada milhão de habitantes.
Quarenta estrangeiros em regime de trabalho escravo foram resgatados no Paraná, de acordo com uma pesquisa elaborada entre uma Universidade e o Ministério Público do Trabalho. São 24 trabalhadores de Bangladesh e 16 do Paraguai. Além disso, 11 pessoas têm menos de 18 anos. O setor rural responde pela maior parte dos processos, mas o trabalho com condições análogas à escravidão também está presente nas cidades, como no setor de construção civil, por exemplo. Dos processos analisados pela pesquisa, 76,5% são de atividades desenvolvidas na área rural, frente a 23,5% na área urbana. Os casos ocorreram em Londrina, Guaíra, Pato Branco e Ponta Grossa.