Geólogos da UFPR estão em Brumadinho (MG) para avaliar condições geológicas; STJ manda soltar Deonilson Roldo e Copel anuncia economia de R$10 milhões a partir de fevereiro. Confira o Giro de Notícias com a Ligia Gabrielli
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Pesquisadores do Centro de Apoio Científico em Desastres (Cenacid) da UFPR estão no município de Brumadinho-MG para avaliar o rompimento da barragem de rejeitos. O professor da UFPR e líder do grupo, Renato Lima, visitou com sua equipe o depósito de fluxos na manhã de hoje, de acordo com os geólogos do Cenacid, o depósito possui material originado pelo próprio rejeito da barragem de mineração, com alto poder erosivo. O grupo analisa, neste momento, como o fluxo se distribuiu e coleta amostras da lama-rejeito para estudos. Cerca de 290 pessoas continuam desaparecidas e 65 mortes foram confirmadas.
No Paraná há 461 barragens, destas três são de rejeitos de minério. As barragens estão localizadas em Figueira, Campo Magro e Adrianópolis, segundo a Agência Nacional de Mineração, somente a de Adrianópolis tem rejeitos líquidos e estaria sob controle. De acordo com a Agencia Nacional de Mineração no Paraná, todo o controle operacional das barragens no estado é realizado pessoalmente com vistorias, a última foi realizada em meados de dezembro. Além disso todo o aparato tecnológico disponível é utilizado para abastecer uma base de dados em Brasília para monitorar a atividade das barragens.
A ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), mandou soltar nesta terça-feira (29), o ex-chefe de gabinete de Beto Richa, Deonilson Roldo. Ele deve ser solto ainda hoje. Deonilson cumpre prisão desde setembro do ano passado sob suspeita de atuar em fraude à licitação, conforme investigação levada a cabo pelo Ministério Público Federal no âmbito da Operação Piloto. A Operação apurou que Deonilson buscou direcionar a licitação para obras na PR-323 em favor da Odebrecht, afastando outras empresas concorrentes. Em troca, a empreiteira se comprometeu a pagar R$ 4,5 milhões em propinas para, supostamente, abastecer a campanha de reeleição de Richa em 2014.
A Copel vai adotar uma série de medidas para reduzir custos. As subsidiárias não terão nomeação de novos diretores adjuntos, haverá redução de 50% dos cargos de assessores e a extinção dos cargos de gerente assistente de superintendência em todas as diretorias. Além disso, será feita a desocupação dos prédios locados em Curitiba. Os 260 empregados que trabalham nestes prédios serão remanejados para as estruturas já existentes.