Receita federal cancela 3 milhões de CNPJ. giro de Notícias com Ligia Gabrielli .
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Um suspeito é preso em Londrina, na região norte do Paraná, durante a Operação Flak, da Polícia Federal, contra o tráfico de drogas. A ação envolve mais de 400 agentes que cumprem, desde as primeiras horas do dia, 54 mandados de prisão e 81 de buscas e apreensões. A operação foi desencadeada pela PF de Tocantins, que deve discriminar ao longo desta quinta-feira (21) cada uma das ordens judiciais. (Não há, por enquanto, confirmação por parte da Polícia Federal se outros mandados são cumpridos no Paraná). O objetivo principal da Operação Flak é desarticular uma organização criminosa especializada no transporte de quantidades grandes de drogas dentro do território nacional e também para Estados Unidos e países da Europa. Cerca de 100 investigados e empresas envolvidos tiveram as contas bancárias bloqueadas, 47 aeronaves foram apreendidas, 13 fazendas foram sequestradas – junto a mais de 10 mil cabeças de gado –, e seis pessoas tiveram o nome incluído no Sistema de Difusão Vermelha da Interpol, a polícia internacional.
A Receita Federal declarou inapto o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) de 3.309.404 empresas, que deixaram de fazer a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) por dois anos consecutivos entre 2013 e 2017. A obrigação é anual e deve indicar o recolhimento ou isenção de 11 tributos federais como Imposto de Renda, Imposto de Produtos Industrializados, Contribuição para o PIS/Pasep e a Cide-Combustível. A inaptidão do CNPJ invalida a inscrição da empresa, anula documentos fiscais, pode bloquear a movimentação de contas-correntes em bancos e responsabiliza sócios e administradores por eventuais débitos com o Fisco. Antes de declarar a inaptidão, a Receita Federal procurou cada empresa contribuinte e avisou das pendências.