A Polícia Civil concluiu o inquérito que apurou as causas da explosão de um apartamento em Curitiba. Três pessoas foram indiciadas com dolo eventual, por terem assumido o risco de matar. No acidente uma criança morreu e três pessoas ficaram feridas.
Foto: Divulgação Polícia Civil do Paraná
Três pessoas foram indiciadas, na conclusão do inquérito apurou a explosão de um apartamento no bairro Água Verde, em Curitiba. Elas vão responder por homicídio qualificado, lesão corporal grave e também por causar a explosão.
O caso aconteceu no dia 29 de junho, no momento em que um sofá era impermeabilizado. Uma criança de 11 anos morreu e três pessoas ficaram feridas.
Os donos da empresa Impeseg de Higienização e Impermeabilização, José Roberto Porto Correa e Bruna Porto Correa, e o técnico Caio Santos, foram responsabilizados por dolo eventual, quando se assume o risco de matar.
De acordo com o delegado Adriano Chohfi (XÓFI), que conduziu o caso, ficou evidente que o casal Raquel Lamb e Gabriel Araújo não foi informado corretamente sobre o procedimento e por isso Raquel teria acendido o fogão.
Ainda ficou comprovado também que o líquido utilizado para a impermeabilização era feito de forma caseira e continha componentes altamente explosivos. E os donos da empresa, José Roberto e Bruna sabiam dos riscos.
A prisão preventiva dos envolvidos foi solicitada, mas a justiça indeferiu. Agora o Ministério Público vai avaliar o caso e pode oferecer denunciar. Somadas as penas podem chegar a mais de 30 anos de detenção.
Repórter Alexandra Fernandes