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Quadrilha que prometia lucros impossíveis com criptomoeda é pega em Curitiba

Por Jornalismo. Publicado em 05/12/2019 às 15:44.

Uma quadrilha que aplicava golpes de investimento em criptomoedas, com a promessa de alta lucratividade em pouquíssimo tempo, foi alvo de uma operação da Polícia Civil nesta quinta-feira. 9 pessoas foram presas mas o cabeça do grupo e sua esposa estão foragidos. A polícia tenta recuperar os valores investidos pelas vítimas. Os detalhes com a repórter Amanda Yargas.

Foto: PCPR

 

 

 

 

 

 

Cerca de 4 mil investidores de pelo menos 6 estados foram enganados com a promessa de receber de 3 a 4% de juros compostos sobre o valor investido ao dia. Ou seja, um investidor que aplicasse 20 a 30 mil esperava receber cerca de 600 a 700 mil Reais em 4 meses. Pelos contratos, os valores seriam destinados a compra ou até mesmo a mineração de criptomoedas, as moedas virtuais. Os primeiros investidores tiveram o retorno esperado e trouxeram novos investidores, num esquema de pirâmide, como explicou o Delegado Emmanoel David da Polícia Civil do Paraná

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Segundo a polícia, a empresa investigada movimentou cerca de 70 milhões de Reais. Se tivesse que pagar hoje o que deve aos clientes, o valor seria de 1 bilhão e meio de reais. Nessa quinta-feira, 9 pessoas foram presas e 2 estavam foragidas, o mandante do esquema, Daniel Kaminski e sua esposa Camila Kaminski. O delegado contou que a quadrilha enganou até mesmo parentes e amigos

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Nesse áudio de Whatsapp, uma das investigadas fala sobre as vantagens do negócio para conhecidos

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Ao todo, Justiça também expediu 11 mandados de busca e apreensão, 16 de bloqueio de contas bancárias e 24 de sequestro de veículos. Os mandados foram cumpridos em Curitiba, Pinhais e Piraquara, na Região Metropolitana da capital, Pontal do Paraná, no litoral do Estado e em São Paulo (SP). O delegado Emmanoel David da Polícia Civil do Paraná informou que a intenção é recuperar os valores investidos pelas vítimas.

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Os envolvidos podem responder por estelionato, associação criminosa, falsificação de documento particular e lavagem de dinheiro, já que parte dos valores foram investidos em uma concessionária multimarcas em Pinhais.

 

Repórter Amanda Yargas