Com a confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil, que é também o primeiro da América Latina, aumentou o risco de contaminação pela doença no país. Já são 132 casos suspeitos, segundo o Ministério da Saúde. Não é necessária correria, mas é muito importante que a gente tome as medidas preventivas para não contrair o vírus. Acompanhe na reportagem.
Imagem: O Antagonista
Já são mais de 82mil e 400 infectados em 48 países e 2mil e 700 mortes confirmadas pelo novo coronavírus, o COVID-19. Fora da China, epicentro da doença, os países mais atingidos são a Coreia do Sul, com mais de 1500 casos, um cruzeiro atracado no Japão, com 700 pessoas infectadas, mais de 400 na Itália e cerca de 250 no Irã. A chegada do vírus no Brasil foi confirmada nessa quarta-feira com o caso de um brasileiro de 61 anos que esteve na Itália. O homem está em bom estado clínico e vai passar por um isolamento respiratório em casa em São Paulo nos próximos 14 dias. Com isso, o número de casos suspeitos de contaminação no país explodiu, mas, segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o Brasil está preparado para passar por esta epidemia.
Os sintomas e a forma de transmissão do vírus são similares aos da gripe. Então as medidas de prevenção são as mesmas já conhecidas para esta doença, como explica a médica infectologista Viviane de Macedo.
A transmissão acontece principalmente pelas gotículas de saliva. Durante a fala, elas podem ser lançadas cerca de 90 cm, então ficar a um metro da pessoa infectada já seria o suficiente. Mas uma tosse pode chegar até a 3 metros de distância e um espirro a 8 metros. Por isso que as máscaras são indicadas para quem está doente, como forma de evitar a propagação, e não quem quer se proteger do vírus.
O novo coronavírus tem uma capacidade de propagação bastante grande e isso assusta, mas ele é menos perigoso do que outros surtos que já atacaram a humanidade, como explica a infectologista Viviane de Macedo.
Repórter Amanda Yargas