Profissionais autônomos prestadores de serviços tiveram um baque nos negócios na época da pandemia. E os efeitos podem se estender para depois que o surto de coronavírus já tiver acabado. Para passar por isso é preciso criatividade e uma das formas de diminuir custos e aumentar a renda é o compartilhamento de salas comerciais. Confira na reportagem de Amanda Yargas.
Cabeleireiros, massagistas, fotógrafos, advogados. O que esses profissionais tem em comum? Muitas vezes eles precisam de um espaço para atender seus clientes. Só que com a pandemia, a diminuição ou a completa parada no trabalho pode fazer com que seja inviável pagar as contas de uma sala comercial. Alguns deles vão ficar sem endereço próprio e outros vão ter um espaço em que os boletos continuam chegando mas o atendimento aos clientes diminuiu. Uma solução para este problema é unir os dois profissionais. Uma plataforma permite que quem tem um espaço disponível, mesmo que por algumas horas, alugue o ambiente para quem precisa, ajudando os dois lados, como explica o sócio-fundador Alexandre Furtado.
Segundo o sócio-fundador da plataforma de compartilhamento de salas comerciais, o acesso a um local adequado, às vezes impede que os profissionais possam exercer sua atividade.
Outra ideia é a utilização dos coworkings. Bastante difundidos entre pequenas empresas sem sede própria e autônomos que precisam atender clientes de forma pontual, eles agora adquirem novos formatos. Edson Casas (Caças) criou um espaço com salas equipadas para profissionais de saúde e beleza.
Para divulgar o coworking, Edson Casas (Caças) também utiliza a plataforma de compartilhamento de espaços comerciais e acredita que nesta aliança, todos saem ganhando.
Repórter Amanda Yargas