Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Isolamento diminui acidentes e mortes nas rodovias estaduais

Por Jornalismo. Publicado em 08/05/2020 às 16:30.

As medidas de isolamento social têm contribuído para que haja menos acidentes nas rodovias federais do Paraná neste ano. Mas a queda nos índices também é reflexo de um trabalho contínuo de conscientização dos motoristas. As informações na reportagem de Amanda Yargas.

 

 

 

 

 

 

Na segunda quinzena de março, quando começaram as medidas de isolamento social no Paraná, o número de acidentes nas rodovias federais do estado caiu 42% em relação ao mesmo período do ano passado, indo de 347 para 198. As mortes reduziram em 33% e os feridos graves foram menos de metade, passando de 94 nas duas últimas semanas de março de 2019 para 43 na quinzena deste ano. Já no mês de abril, os dados preliminares mostram uma redução menor. O número de óbitos passou de 44 para 36, o que corresponde a uma diminuição de 18,2%. O chefe de comunicação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Paraná, Fernando Oliveira, conta que mesmo com os índices menores a instituição continua o trabalho de fiscalização das estradas.

 

Mas o coronavírus não é o único responsável pela diminuição dos acidentes graves nas estradas do estado. No primeiro trimestre de 2020, a Polícia Rodoviária Federal já havia registrado uma pequena diminuição no número de acidentes, mortos e feridos no Paraná. Acidentes e óbitos caíram 2,5% e a quantidade de feridos foi 2,8% menor em relação ao mesmo trimestre de 2019. E o ano passado já tinha batido o menor número de mortes dos últimos 10 anos, o que indica que este ano é possível que haja um novo recorde. De acordo com o policial rodoviário federal, a redução anual é reflexo de um trabalho contínuo do órgão.

 

O chefe da Comunicação da PRF lembra também que nesse momento, dirigir com prudência não é apenas uma questão de responsabilidade consigo, com quem está no veículo, e com os outros motoristas e passageiros que trafegam na rodovia, mas é também uma responsabilidade social para não sobrecarregar o sistema de saúde.

 

 

Repórter Amanda Yargas