Os hospitais têm protocolos específicos para cuidados com crianças infectadas pelo novo coronavírus. Mas em casa, onde as crianças ficam mais à vontade os cuidados têm que ser redobrados para evitar o contágio da família. Confira na reportagem de Amanda Yargas.
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A Covid-19 pode infectar desde idosos até crianças. Mas com os pequenos, o quadro tem sido mais leve e por isso geralmente eles não ficam internados. A internação acontece quando o caso é mais grave e a criança vai precisar de ventilação mecânica para conseguir respirar. A doutora Heloísa Giamberardino é coordenadora do Setor de Serviço de Epidemiologia e Infecção Hospitalar do Hospital Pequeno Príncipe. Ela explicou que existe um protocolo geral, mas que cada hospital desenvolveu diretrizes próprias para lidar com os pacientes de Covid-19. No caso do Pequeno Príncipe, a coordenadora explica que foi reservada uma ala de apartamentos e tanto pacientes do SUS quanto pacientes de convênio ficam internados em apartamentos individuais com banheiro próprio. Além disso, um responsável pode acompanhar a criança, mas deve seguir algumas regras.
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Quando as crianças tiverem a presença de coronavírus detectada, a coordenadora diz que é preciso haver uma conversa que deve incluir a doença e a necessidade de evitar o contato com outras pessoas, principalmente no caso de tratamento em casa.
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Além disso, a coordenadora reforça que é importante que os tutores mantenham a casa arejada, não recebam visitas e tomem uma série de cuidados que podem evitar o contágio entre os familiares e também ajudar na recuperação da criança.
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A doutora Heloisa Giamberardino lembra que a existência de outras doenças pode deixar as crianças mais vulneráveis à Covid-19, mas que não há como prever qual será a resposta de cada organismo, então a proteção é fundamental. Por isso a coordenadora considera que este momento de pandemia é ideal para orientar todas as crianças sobre a higienização das mãos e sobre a etiqueta da tosse.
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Repórter Amanda Yargas