Na pandemia, a demanda por serviços de entrega cresceu muito rapidamente. Mas as pessoas que evitam sair de casa para não se contaminar com o novo coronavírus se preocupam também em como estes produtos estão chegando a suas casas. A higienização nesta etapa passou a fazer parte do trabalho dos entregadores, com medidas de proteção para os clientes e também pessoais.
Foto: Norma Mortenson/Pexels
Edilea Pereira do Carmo é proprietária de empresa de doces e bolos no pote em Curitiba. Na cozinha, a higienização e o uso de equipamentos de proteção individual já são processos rotineiros, mas agora ela passou a tomar novos cuidados com os entregadores e o envio.
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Já a empresa de entregas de Décio Swierk, atua em Maringá, no noroeste do Paraná e também em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo. São 60 motoboys na cidade paranaense e mais 30 no interior paulista e nenhum deles teve a Covid-19, apesar de a empresa fazer entregas inclusive de farmácias. Além dos cuidados básicos como o uso da máscara e de luvas, trocadas a cada 1 hora e higienizadas constantemente, assim como os equipamentos de cobrança, o empresário explica que quando a entrega é de medicamento, não há contato direto com o cliente.
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Para ajudar outras empresas a adotarem cuidados mais eficazes contra a transmissão da Covid-19 em suas entregas, o Sebrae criou um protocolo chamado Retomada Segura das Atividades: Serviços de Delivery, como conta a coordenadora estadual de turismo do Sebrae/PR, Patrícia Albanez
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O protocolo está disponível para acesso gratuito no site nacional do Sebrae. Vale lembrar que as orientações contidas no documento não substituem as determinações das autoridades de saúde.
Repórter Amanda Yargas