Mesmo com a pandemia, a suinocultura encontrou espaço para crescer. As exportações puxam os resultados positivos, mas produtores têm boas expectativas também para o mercado nacional.
De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações de carne suína no Brasil cresceram 50,4% em junho, em comparação ao mesmo mês de 2019. Ao todo, foram exportadas 96 mil e 100 toneladas. O Paraná é responsável por 15% da produção nacional de suínos e uma das regiões mais tradicionais neste ramo no estado são os Campos Gerais.
Uma das produtoras da região é Sara Jacobi, da cidade de Carambeí. Ela é formada em enfermagem, mas viu no negócio da família uma oportunidade mais atrativa de carreira.
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A produtora conta que a cooperativa Frísia ajudou a entender a suinocultura e se preparar para a produção e que é importante estar sempre se atualizando.
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Elsbeth Verburg é criadora de porcos em Arapoti e sempre soube que seu caminho seria trabalhar na suinocultura, seguindo a tradição da família. Filha de pecuaristas, ela formou-se em medicina veterinária e fez mestrado em produção e sanidade de suínos. Ela enfatiza que a produção exige dedicação, mas o resultado é refletido na mesa do consumidor.
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O técnico do Departamento de Economia Rural Edmar Gervásio considera que o aquecimento do setor no mundo é reflexo de uma crise sanitária na China que levou ao abate de grande parte do rebanho e fez o país asiático precisar aumentar as importações de carne suína para suprir a demanda interna.
Segundo ele, o aumento do consumo de porco no Brasil também foi favorecido por um encarecimento da carne bovina.
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A produtora Sara Jacobi pensa que já está havendo uma mudança na percepção dos brasileiros sobre a carne de porco.
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Repórter Amanda Yargas