A paralisação do transporte público de Foz do Iguaçu que durou dois dias foi suspensa. Trabalhadores cobram salários atrasados desde junho e pedem a recontratação de demitidos ao longo da pandemia.
Após dois dias de greve, os trabalhadores do transporte público de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, voltaram a atender normalmente a população nesta quinta-feira. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários, a categoria decidiu suspender a paralisação, de forma temporária, após um avanço nas negociações com o Consórcio Sorriso, que opera o transporte público municipal. Os trabalhadores cobram salários atrasados desde junho, pedem a recontratação de demitidos ao longo da pandemia e reivindicam a renovação do acordo coletivo de trabalho. Na segunda-feira, está marcada uma audiência entre a prefeitura, trabalhadores e o Consórcio. Para atender a população durante a greve, a prefeitura chegou a colocar vans de turismo e do transporte escolar para transportar passageiros.
Novidade no caso de violência contra a mulher que chocou o Norte do Paraná no início do ano. Murilo Barbosa, acusado de matar a mulher Jaciara Kogler, em Sarandi, deve ir a júri popular. A decisão é da juíza Venyelza Mesquita Bueno, que determinou que Murillo Barbosa seja julgado por homicídio quadruplamente qualificado. A juíza determinou que o réu continue preso. Segundo a denúncia, Jaciara, 28 anos, foi morta a facadas pelo marido, Murilo, no último dia 18 de janeiro. Com base nas investigações, a Polícia Civil e o Ministério Público do Paraná afirmaram que o marido cometeu o crime por não aceitar o fim do relacionamento.
Nove pessoas foram presas em flagrante pela Polícia Civil do Paraná, durante operação contra desvio e adulteração de carga de farelo de soja. O grupo é investigado por adulterar a carga original com areia e casca de soja moída antes que ela chegasse ao destino final. A operação foi realizada em Ibaiti, região Norte do Estado, onde era realizada a adulteração, e no Porto de Paranaguá, no Litoral, onde o produto embarcava. Entre os presos, dois trabalhavam no Porto e tinham a função de fiscalizar o material antes do embarque. Apenas uma das empresas vítima dos criminosos avaliou um prejuízo de cerca de um milhão de dólares com o esquema de adulteração. Os nove homens foram autuados por estelionato, associação criminosa e adulteração de substância alimentícia.