Economia de água reduz na Região Metropolitana Curitiba e Sanepar fala em rodízio mais severo.// Cidade do Leste, no Paraguai, amplia leitos para Covid-19.// Polícia Federal investiga corrupção em porto em Pontal do Paraná.///
As informações com Juliana Sartori.
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A meta de redução de 20% no consumo de água na Região Metropolitana de Curitiba, proposta pela Sanepar para enfrentamento da estiagem, está mais distante. A economia que estava em 16% recuou para 14%. Esse aumento no consumo teve impacto direto no nível das barragens da RMC, que está em 28% nesta quarta-feira. A previsão da normalização do abastecimento só deve ocorrer 2021, afirmou o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky. De acordo com o diretor, se os reservatórios chegarem a 25% o novo modelo de rodízio de água ainda mais severo – de 48 horas sem água para 24h com água – será implantado. A Sanepar reforça a necessidade da campanha META20 e do uso racional da água, para que seja incorporado de maneira definitiva.
Após a reabertura da fronteira entre Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, e Cidade do Leste, no Paraguai, o governo paraguaio ampliou 48 leitos de enfermaria na ala Covid-19, no Hospital Regional da cidade. Os leitos estão instalados em um pavilhão de contingência do hospital, que foi inaugurado nesta terça-feira e serão utilizados conforme a necessidade do município. O pavilhão foi inaugurado pelo presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez. Já a Prefeitura de Foz do Iguaçu solicitou ao Ministério da Saúde, no dia 13 de outubro, 70 novos leitos para pacientes com Covid-19. A proposta faz parte de um plano de contingência. O prefeito e vice-prefeito de Foz do Iguaçu estiveram em Brasília, nesta terça-feira, para tratar do assunto.
Nesta quarta-feira, a Polícia Federal deflagrou a Operação Quinto Ato para investigar possível corrupção em liberação de licenças ambientais para a instalação do Porto Pontal Paraná, no litoral do estado. No total, são cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em quatro cidades: Curitiba, Pontal do Paraná, Gaspar (SC) e São Paulo. Além das medidas judiciais, o Supremo Tribunal Federal também determinou o bloqueio de valores financeiros dos envolvidos. O senador Fernando Collor é alvo da operação, já que um mandado de busca e apreensão foi realizado em endereço ligado ao político. A operação desta quarta é um desdobramento da Operação Politeia, de 2015, no âmbito da Lava Jato, quando carros de luxo do senador Collor foram apreendidos.