A pandemia de Covid-19 impactou negativamente no atendimento dos casos de AVC. No dia mundial de combate à doença, a comunidade médica alerta para o reconhecimento dos sintomas e a busca de auxílio hospitalar urgente. As informações com Juliana Sartori.
A segunda doença que mais mata no Brasil teve atendimentos reduzidos em cerca de 60% durante a pandemia de Covid-19. O alerta veio a partir dos dados do levantamento da Organização Mundial de Derrames. No dia 29 de outubro, marcado como o mundial de combate ao AVC, é importante lembrar que urgência do tratamento é crucial para evitar sequelas ou até a morte do paciente.
Desde o início da pandemia, caiu o número de consultas de rotina e alguns pacientes também deixaram de buscar atendimento mesmo apresentando sintomas graves de AVC. Quem fala sobre a necessidade da rapidez na busca de ajuda médica ao aparecerem os sintomas é Carlos Alexandre Twardowschy – chefe do serviço de neurologia do Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba.
SONORA
Hoje, 90% dos casos de AVC estão ligados aos hábitos cotidianos que poderiam ser modificados, de acordo com a Academia Brasileira de Neurologia. Entre eles: evitar o consumo de álcool, parar de fumar, praticar atividade física, manter dieta saudável, realizar o check up de rotina e controlar a pressão arterial.
As sequelas da doença podem trazer diversas incapacidades. Portanto, quanto mais cedo for realizado o tratamento, a recuperação e a redução de sequelas são mais efetivas.
SONORA
De Curitiba, Juliana Sartori.