Mudança do sorotipo prevalente da dengue, calor excessivo e a falta de cuidados ao armazenar água podem provocar epidemia bastante grave no Paraná neste ano. Na reportagem, Juliana Sartori.
Entre 2019 e 2020, o Paraná enfrentou a pior epidemia de dengue da sua história, com 227.724 casos positivos e 177 óbitos. O novo ano epidemiológico, iniciado em agosto deste ano, pode ser igual ou até pior do que o ano passado. Por isso, os cuidados com o mosquito transmissor da doença precisam ser intensificados. Quem faz o alerta é a coordenadora da Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde do Paraná, Ivana Belmonte.
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O último boletim quinzenal da dengue divulgado pela Secretaria da Saúde registra o total de 852 casos de dengue confirmados no atual período epidemiológico e um total de 5 mortes provocadas pela doença, que aconteceram em Foz do Iguaçu e em Londrina. E já são 144 cidades do Paraná que apresentam casos confirmados de dengue. Embora o intervalo de análise seja pequeno, os índices até o momento preocupam o poder público. Para a coordenadora, são grandes as chances de uma nova epidemia bastante intensa, especialmente devido às alterações do sorotipo do vírus predominante.
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E é essa alteração que é perigosa, já que faz com que o novo tipo de vírus encontre uma população mais suscetível.
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A coordenadora da Vigilância Ambiental alerta para os cuidados nesse período de estiagem, quando as pessoas armazenam água em casa. E também em quais regiões o cuidado deve ser redobrado, principalmente com a chegada do verão.
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Repórter Juliana Sartori.