
Movimento negro comemora conquistas mas defende que ainda há muito que mudar na sociedade para enfrentar as desigualdades raciais.
O mês da consciência negra convida a reflexão das realidades e desigualdades enfrentadas por 56,10% da população brasileira. Apesar de serem a maioria da população, os negros ainda têm representação tímida em diversos espaços, principalmente em posições de poder, públicas e privadas. Para a Procuradora de Justiça Miriam de Freitas Santos, coordenadora do Núcleo de Promoção da Igualdade Étnico-Racial do Ministério Público do Paraná (Nupier), é preciso um esforço amplo para mudar as estruturas sociais
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A professora de História e pesquisadora em Educação, Carol Dartora, considera que é preciso reconhecer a participação negra na narrativa da colonização no Sul do país e sua importância histórica.
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Ela mesma agora é parte de um marco histórico. Carol Dartora é a primeira mulher negra eleita para atuar como vereadora na Câmara de Curitiba, pelo PT. Ela comemora a chegada desta conquista justamente no mês da consciência negra e analisa que isso é resultado da atuação do próprio movimento negro, que se dedica a debater a desigualdade racial. A vereadora eleita defende que os espaços políticos devem ser constituídos de forma correspondente à composição social para trazer representatividade ao debate.
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A coordenadora do Nupier reforça que o caminho da igualdade passa por mudanças nas políticas públicas.
Amanda Yargas