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Ministério Público e Polícia Federal investigam suspeita de compra de votos com combustível

Por Jornalismo. Publicado em 26/11/2020 às 09:22.

Ministério Público e Polícia Federal investigam suspeita de compra de votos com combustível em Quedas do Iguaçu. // Mortes de macacos por febre amarela são registradas no sudoeste do Paraná. // Deputados estaduais propõem lei para barrar pedágio mais caro. ///

As informações com Anderson Luis.


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O Ministério Público do Paraná e a Polícia Federal investigam a suspeita de compra de votos por meio de combustíveis, em Quedas do Iguaçu, no oeste do Paraná. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, nesta quarta-feira, em quatro postos da cidade. Conforme a investigação, a suspeita é de que mais de um candidato a prefeito tenha oferecido os “vales” para o abastecimento de 10 litros de combustível aos que prometessem o voto. As denúncias chegaram à promotoria da Justiça eleitoral entre 13 e 15 de novembro. Conforme a PF, outro crime investigado trata-se do candidato ter colocado uma pessoa de confiança nos postos de combustíveis para autorizar o abastecimento dos veículos dos eleitores.

Um boletim da Secretaria de Estado da Saúde confirmou a morte de três macacos pelo vírus da febre amarela no Paraná, nesta quarta-feira. Os óbitos ocorreram em Coronel Domingos Soares, no sudoeste do estado. No informe divulgado pela Sesa, nenhum caso foi confirmado em humanos. Os macacos também não transmitem a doença para as pessoas. A morte deles indica a circulação do vírus. Segundo o boletim, 16 municípios do estado chegaram a ter notificação de suspeita da doença em animais. Além das três mortes confirmadas, outras cinco estão em investigação.

Deputados da Frente Parlamentar sobre o Pedágio da Assembleia Legislativa anunciaram nesta quarta-feira a intenção de barrar o novo modelo híbrido de pedágio defendido pelo Ministério da Infraestrutura do governo Bolsonaro, que prevê a cobrança de outorga para as futuras concessões de rodovias do Estado, e segundo eles, resultaria em tarifas mais caras. Integrante da frente, o primeiro-secretário da Assembleia, deputado Luiz Cláudio Romanelli, apresentou projeto que proíbe o governo do Paraná de celebrar convênios para a concessão de rodovias com outro critério que não a de menor tarifa. Coordenador do grupo, o deputado Arilson Chiorato (PT) também apresentou projeto que exige a autorização prévia da Assembleia para novas concessões, além de consulta popular para aprovação das mesmas. Os atuais contratos de pedágio no Paraná vencem em 24 de novembro de 2021